domingo, 9 de junho de 2013

Colo de mais x colo de menos

   Hoje entrei no facebook rapidamente para uma espiadinha e ví o post de uma amiga querida, que acabou de ganhar bebê, no qual se questionava(e pedia opiniões) sobre dar ou não dar muito colo para seu Mateus.
   Várias opiniões apareceram nesse post, e sei que as opiniões sobre isso são polêmicas e dão pano pra manga.
   A minha? Vamos lá...
   Bom...sempre dei over doses de colo por aqui. Minha filha mais velha, hoje com 5 anos, passou uns bons 13,14 meses pendurada no sling. Saía quando pedia, e aos poucos, conforme foi aprendendo a caminhar, foi preferindo se mover sozinha. Mas até os 3 anos, volta e meia ela me pedia para ficar "pendurada". E eu?       Eu pendurava ora...mesmo já estando grávida do José(meu segundo). Colocava o sling de argolas nas costas com ela pendurada, empinava minha barrigona gestante e lá me ia, enfrentando as críticas e desviando dos olhares curiosos.
   Valentina foi para a escolinha cedo, aos 4 meses. Eram outros tempos e não pude ficar em casa com ela mais tempo(sim, me culpo). Apesar dela ir apenas meio turno para a escola, em nenhum momento que antecedeu a sua ida pensei em privá-la de ficar colada em mim por saber que na escola seria diferente, que ela não teria colinho o tempo todo...Pelo contrário. Pensava que se ela não estaria comigo pelas manhãs, eu deveria então supri-la com uma "reserva extra" de dengo, de amor, de colo, para que quando estivesse longe, pudesse encarar isso com tranquilidade. 
   Não fiz nem faço diferente com meus meninos, que chegaram depois.
   Ambos viciados num colinho de mamis.
   Nem tô.
   Quando parei para escrever esse post, pensei que deveria embasar o que estou dizendo, então busquei na            Teoria da extero-gestação, o argumento que me faltava.
   Essa teoria defende que filhotes humanos são os mais frágeis dos filhotes mamíferos. Nascem sem conseguir andar sozinhos, não conseguem se alimentar sem ajuda, enxergam pouco e nem sequer sustentam a própria cabeça. Esses níveis de desenvolvimento vão sendo alcançados com o passar dos meses, nos quais tudo que o bebê precisaria na vida era de um ambiente que lembrasse o útero, no que vulgarmente se chama de quarto trimestre gestacional. É como se devêssemos "terminar de gerar" nossos bebês no colo.
   Sim, isso mesmo. A questão nem é se você deve ou não deve dar colo ao seu bebê, por esse ou aquele motivo. A questão aqui é de necessidade para desenvolvimento físico e emocional. Seu filho PRE-CI-SA de colo.
   De mais a mais, você conhece alguém que teve atraso no desenvolvimento por receber colo em excesso?
   Você conhece alguém, honestamente, que se tornou um adulto inseguro por ter ganho muito colo?
   Gente, fala sério...criança precisa de contato físico!
   Carinho, minha gente...colo é carinho! E carinho nunca é demais, né?



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